Os sinos da Basílica estão soando agora, é meio dia de um sábado de outono. Soam por 5 minutos e, juntamente, a sirene da ambulância. Estão falando dos novos casos de covid-19 aqui e que a Europa se tornou o epicentro do vírus novamente. Sinto-me revivendo um passado que já foi meu.
Quando olhei aquela cortina dourada, florida e com listras verdes e vermelhas se intercalando, não me pareceu que eu estava em um local tão lindo quanto as minhas leituras intuitivas me fizeram acreditar que fosse. A vista da janela não era glamourosa como eu tinha suposto. Ali, eram apenas casas italianas na cidade de Padova, com janelas de cores verdes e um céu nublado do mês de novembro.
Eu tinha recebido recentemente meu Master and Science do Thetahealing em Saint Gallen, na Suíça, uma grande conquista que havia me proporcionado viagens, descobertas e muito auto conhecimento. O que é mais importante que tudo isso me trouxe? Foi a capacidade de confiar em Deus, em mim e de me reconectar comigo e com minha essência. Essa conquista veio após 3 anos do meu primeiro curso de praticante do Thetahealing. Comecei lá em Curitiba em novembro de 2018 e foi um salto até aqui.
Esta jornada é sobre fé, curas, alegrias, silêncio, virtudes, amizade e aprendizados. Esta jornada é sobre amor, um amor que sei onde encontrá-lo. Este texto me foi guiado para ser escrito aqui, neste quarto de hotel. E ser guiada pelo coração, pelo sentir, foi uma cura para o corpo e para a alma. Essa cura é sobre manifestar e confiar, é sobre “pedi e recebereis”.
Vem comigo que vou contar sobre essa jornada aqui.
Com amor,
Marya